2) Avalie todas as operações de empréstimos! As flexibilidades, caso existam, as penalidades em caso de atrasos, garantias relacionadas. Nesse momento, o quanto for possível postergar saídas de caixa, renegociar prazos de empréstimos contratados, buscar melhores taxas de juros.

 

3) Verifique quais são as fontes de recursos disponíveis, para caso tenha necessidade. Bancos que ofereçam crédito com taxas competitivas. É hora de avaliar todo recurso que esteja disponível para sua Instituição de Ensino. Linhas de crédito com Bancos, antecipação de cartões de crédito, novos aportes de capital ou novos sócios. Lembre-se que o que pode quebrar uma empresa não é seu resultado econômico, mas sim a falta de caixa.

 

4) Mantenha relacionamento com seus Alunos. Nessa crise, confiança é tudo! Seja transparente e flexível para perder o menor número de Alunos. Busque entender a situação de cada um, aquele que precisa realmente de um desconto específico, de uma renegociação de parcelas, entre outras formas. Não é hora de perder Aluno. Tente reter o máximo. E ofereça uma boa experiência no seu ambiente de ensino à distância para que o Aluno não sinta tanto impacto e valorize mais o pagamento da sua mensalidade.

 

5) Converse com seus Fornecedores, entendam como está o momento de cada um de seus Fornecedores críticos. Avalie as possíveis negociações. É hora de rever contratos que não sejam realmente necessários e buscar parceiros sólidos.

 

6) Prepare um bom plano de contingência. Lidere de forma bem próxima o trabalho remoto de suas equipes. Avalie o que é possível fazer para não afetar muito a experiência do Aluno. E o principal ponto, SEJA VERDADEIRO! Essa fase não está sendo fácil para ninguém. Muita cautela e vamos passar por mais essa onda!

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Alessandro Schlomer é CEO & Founder da ASV Treinamento e Consultoria, e foi palestrante da GFin 2020 – XII Fórum Nacional de Gestão Financeira de Instituições de Ensino.