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As inscrições para o PNGE 2020 já estão abertas!

Não perca a oportunidade de destacar as práticas realizadas pela sua instituição!!!

 

O case vencedor divulgado nesta edição é da categoria de Gestão Acadêmica e foi classificado como Bronze no segmento da Educação Superior! Veja abaixo como a Faculdade La Salle de Lucas do Rio Verde se destacou no
Prêmio Nacional de Gestão Educacional - PNGE 2019.

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1. PRÁTICA EFICAZ DE GESTÃO EDUCACIONAL

 

1.1 Histórico

A instalação da Faculdade de Lucas do Rio Verde e sua incorporação e inte- gração à Rede La Salle são momentos históricos distintos, mas complementares. A Faculdade de Lucas do Rio Verde surgiu quando alguns empresários, percebendo a carência de educação superior no município, tanto para suprir a falta de profissionais qualificados, quanto para atender os anseios de pais e filhos obrigados a buscar a educação superior em outros centros, criaram uma instituição capaz de atender tam- bém a região.

Com esse propósito em 15/06/1999 foi constituída a União das Escolas Supe- riores de Lucas do Rio Verde, mantenedora da Faculdade de Lucas do Rio Verde.

Em 2007, com o crescimento populacional e desenvolvimento socioeconômico acelerado do município de Lucas do Rio Verde – resultante da mudança da matriz econômica e instalação de grandes empresas – observa-se a necessidade de buscar auxílio para a consolidação da IES, preservando conquistas e aliando-se a novos agentes educacionais a fim de ampliar os caminhos e perspectivas profissionais para os cidadãos de Lucas do Rio Verde e região. Esta busca inicia-se com um entendi- mento negocial junto à Sociedade Porvir Científico e termina com a celebração em 13/11/2007 de um termo de incorporação da Faculdade de Lucas do Rio Verde à Rede La Salle, assinado entre a União das Escolas Superiores de Lucas do Rio Verde.

O curso de Ciências Contábeis foi autorizado pela Portaria Ministerial n. 2920 de 14/12/2001 e publicado no D.O.U de 18/12/2001. Foi reconhecido pela Portaria Ministerial n. 68 de 23/01/2007 e publicado no D.O.U de 24/01/2007, com renovação de reconhecimento pela Portaria Ministerial n. 704 de 18/12/2013 e publicado no D.O.U de 19/12/2013

Nesse ínterim, a Faculdade de Lucas do Rio Verde foi adquirida, em 1º. de janeiro de 2008, pela Rede La Salle, que assumiu a direção da Faculdade La Salle, a qual tem como Missão “Promover o desenvolvimento integral da pessoa humana atra- vés do ensino, da pesquisa e da extensão, comprometida com a transformação da sociedade local e regional”.

O objetivo geral da Faculdade é “promover ao educando uma pedagogia que viabilize a produção, a apropriação e a socialização do conhecimento, necessárias para a compreensão da realidade que o cerca e para que possa intervir nela progres- sivamente, desenvolvendo-a de forma integrada e sustentável”.

Nos princípios pedagógicos Lassalistas, cabe destaque aos Epistemológicos e Pedagógicos:

  • Epistemológicos: No cenário da instituição educacional lassalista, compreen- demos que o conhecimento é construção pessoal e social, interdisciplinar, con- textualizado, complexo, teórico e prático, produção e sistematização de sen- tido, processo e produto, em uma dinâmica dialética. O conhecimento está atre- lado a um contexto de experiência (simbólica, interativa, narrativa e discursiva) e de relação com o meio.

  • Pedagógicos: Entendemos que, na práxis pedagógica lassalista, o ensino e a aprendizagem são processos sistemáticos, integrados, flexíveis, contextualiza- dos e intencionados, nos quais a construção e a reconstrução dos saberes es- tão centradas na pessoa do educando. Os educandos são o centro do processo formativo e cabe a cada um deles, auxiliados pela mediação pedagógica do educador, a tarefa de produzir sentidos e de realizar aprendizagens significati- vas, em um contexto sociocultural específico.

No que tange ao Processo de Ensino e de Aprendizagem, a prática pedagógica transcende o ensino do conhecimento científico, abordando o viver/conviver, de pen- sar, de agir, de avaliar e de proceder em um processo coletivo definido em diálogo com os segmentos da comunidade acadêmica. Uma aprendizagem da relação inter- subjetiva de professores e alunos, mediados por saberes e conhecimento. Para isso, procura-se realizar um ensino-aprendizagem integrados que, organizados em áreas de conhecimento, são desenvolvidos em uma dimensão contextualizada e interdisci- plinar. Por tal fato, a missão do curso de Ciências Contábeis reside em “formar pessoal ético e competente, inserido na comunidade regional, capaz de construir o conheci- mento contábil, promover a cultura, o intercâmbio, a fim de desenvolver a consciência coletiva na busca contínua da valorização, desenvolvimento integral humano e da so- lidariedade humana”.

Para atingir a missão proposta, o curso atende integralmente a Resolução CNE/CES n. 10, de 16/12/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Ciências Contábeis, bacharelado. Vale ressaltar que o pro- jeto Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal, atende de forma específica e objetiva ao Art. 2º “[...], §1º [...], V - modos de integração entre teoria e prática” da referida Resolução.

Esse projeto viabiliza a formação do egresso pretendida, entre elas:

O perfil almejado compreende competências e habilidades que permitem aos estudantes analisar, pesquisar, avaliar e intermediar interesses que englobam as relações sociais, econômicas e a formação e mutações do patrimônio das entidades. Ao associar a teoria a práxis o futuro Contador será capaz de recons- truir o conhecimento, associá-lo a sua visão de mundo e, dessa forma, integrar o pensar, coerentemente ao ideal de cidadania e transformação, tanto do indi- víduo quanto da sociedade em que está inserido.

O NAF foi aprovado pela Resolução COP n. 164/2015, tendo início em 10/09/2015, onde ocorreu todo o processo de organização e regulamentação. O aten- dimento efetivamente iniciou em 2016, sendo realizado pelos acadêmicos com a su- pervisão de um professor, duas vezes por semana. Os alunos são selecionados a cada início de ano para trabalhar no projeto. A Receita Federal do Brasil e outros órgãos públicos ligados às áreas fiscal e contábil promovem palestras e cursos aos alunos selecionados, os quais são incumbidos de realizar, sob a supervisão do pro- fessor coordenador do NAF, as consultas que lhes forem atribuídas.

Toda prestação de serviços feita pelos alunos selecionados tem caráter volun- tário, sem remuneração, não gerando vínculo empregatício ou previdenciário. A pres- tação de serviço voluntário ao NAF é formalizada através de Termo de Adesão, cele- brado entre o núcleo e o aluno voluntário, onde consta as condições de sua realização. São disponibilizadas 30 (trinta) vagas para os alunos matriculados a partir do 3º se- mestre no curso de Ciências Contábeis. O critério adotado para seleção dos inscritos é o desempenho acadêmico, ou seja, as maiores médias de notas contidas no Histó- rico Escolar do aluno. As inscrições são feitas em formulário próprio, via internet, no sítio eletrônico da Faculdade La Salle. A divulgação da lista geral dos acadêmicos selecionados é publicada no site da Faculdade La Salle e na Central de Apoio ao Acadêmico.

Os alunos selecionados possuem responsabilidades e são supervisionados por um professor em suas atividades. Dentre seus deveres:

I - Cumprir plantão semanal de, no mínimo, 01 (uma) tarde por se- mana; II - prestar assessoria consultiva às pessoas que procurarem o NAF, quanto às questões a que o NAF se propõe, sejam contábeis ou fiscais, baseando-se para tanto, não somente nos conhecimentos téc- nicos, mas também em premissas éticas oriundas das Normas do Conselho Federal de Contabilidade e do Código de Ética do Contador; III - acompanhar, continuamente, o andamento dos procedimentos aos quais esteja diretamente vinculado, fazendo as anotações e comuni- cações necessárias ao professor coordena- dor, atendendo sempre com urbanidade e respeito;

IV- Observar a orientação técnica e instruções ministradas pelo pro- fessor coordenador;

V - Zelar pela boa conservação das instalações e do patrimônio, evi- tando desperdício de material;

VI - Respeitar a disciplina necessária para o bom funcionamento dos serviços, evitando brincadeiras e discussões ou qualquer outro com- portamento que possa prejudicar os trabalhos;

VII- apresentar, ao final de cada bimestre, relatório detalhado das ati- vidades desenvolvidas e controle do público atendido com assinatura e documentação pertinente, para que o professor coordenador atribua a devida carga horária, para fins de expedição da declaração de horas de participação; e

VIII- abster-se de receber pagamento ou qualquer tipo de compensa- ção por serviços prestados à clientela assistida.

 

No que tange ao professor responsável pela supervisão das atividades, são atribuições:

  1. - Organizar as atividades do NAF, mantendo relação dos alunos ins- critos com acompanhamento e registro de frequência e avaliação;

  2. – Elaborar o Plano de Atividades do NAF para o semestre;

  3. – intermediar ou recomendar a celebração de  convênios  visando  a ampliação da atuação e atendimento do NAF;

  4. - Propor atividades interdisciplinares entre os professores do curso de Ciências Contábeis e outros cursos; e

  5. - Elaborar a escala de atuação e atendimento dos alunos, buscando a distribuição equitativa para as atividades ofertadas.

 

Nesse período de funcionamento do NAF, as principais contribuições foram:

  • Sanar dúvidas cotidianas da população em geral relativos a contabilização de sua renda, bens e patrimônios;

  • Prestar suporte básico no âmbito fiscal e contábil de forma voluntaria;

  • Desenvolver noções prática dos acadêmicos do curso de ciências contábeis;

  • Orientar quais os procedimentos corretos que os indivíduos devem seguir em relação aos fatos básicos ou esporádicos.

  • Oportunizar treinamento diferenciado aos estudantes do curso de ciências con- tábeis;

  • Propiciar aos acadêmicos local e horário para execução de horas complemen- tares;

  • Formar grupos de estudos sobre técnicas contábeis e fiscais.

  • Apresentar ao acadêmico as demandas de um escritório contábil;

  • Estreitar relacionamentos com a Receita Federal do Brasil, com sindicatos e associações.

  • Orientar sobre o IRPF e os principais cuidados na declaração.

 

1.2 Objetivos da Prática Eficaz

O Núcleo de Assistência Contábil e Fiscal (NAF) da Faculdade La Salle é um órgão ligado ao Curso de Ciências Contábeis e tem como objetivo geral “apoiar con- tribuintes de baixa renda, pequenas empresas ou sociedades civis sem fins lucrativos que, de alguma forma, não têm acesso às orientações contábeis e fiscais básicas”.

Tem como objetivos específicos:

 

I – Unir as questões de cidadania com a prática pedagógica do curso; II – Oportunizar treinamento diferenciado aos estudantes do curso de Ciências Contábeis; e

III – Estreitar relacionamentos com a RFB - Receita Federal do Brasil, CRC/MT – Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso, es- critórios de contabilidade de Lucas do Rio Verde e região e com outros órgãos governamentais.

 

Considerando ainda as deliberações da Diretriz Curricular Nacional do Curso de Ciências Contábeis (CNE/CES 10/2004) que determina a necessidade permanente do curso oferecer mecanismos para atender à exigência da integração entre teoria e prática, por meio de conteúdos de formação teórico-prática, o NAF possibilita tal pre- paração ao acadêmico no seu âmbito educacional. Cabe ponderar que no Mato Grosso a Faculdade La Salle é a única Instituição de Ensino que tem o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal, no âmbito acadêmico, em parceria com a Receita Federal do Brasil.

1.3 Público alvo atingido

Acadêmicos do curso de Ciências Contábeis, contribuintes de baixa renda, pequenas empresas ou sociedades civis sem fins lucrativos.

 

Para ler o case completo, clique aqui!

O Colégio São Vicente de Paulo também se destacou, obtendo o prêmio Bronze no PNGE 2019, na categoria
Responsabilidade Social da Educação Básica.

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1.1 Histórico da Prática Eficaz

 

O Colégio São Vicente de Paulo (CSVP), conforme explícito em seu Projeto Político Pedagógico, tem por missão ajudar a formar agentes de transformação social, implicando mudanças na sociedade que suscitem reflexões sobre as questões éticas e o desenvolvimento de valores e atitudes. Dentre elas, apontam-se algumas que trazem inquietações e desafios importantes sobre o papel da Escola:

 

• As descobertas científicas, as mudanças socioambientais, as questões ligadas à vida no Planeta;

• Os avanços das tecnologias em direção ao convívio nas redes sociais e a necessidade de aproveitar os recursos tecnológicos para formar redes virtuais que gerem convívios presenciais;

• As relações de produção e consumo, com o desafio de se transformarem em fatores de humanização e realização pessoal e social;

• As percepções de indivíduos e grupos acerca das relações de convivência que estabelecem uns com os outros, abertos à transcendência, podendo se constituir em fonte de felicidade autêntica ou opressão;

• As contradições vividas na atividade de aprender, ensinar, criar e compartilhar o conhecimento em suas diversas formas.

 

Decorrem daí alguns aspectos da realidade mais ampla, da forma como a percebemos, e que têm grande significação para nossa visão de mundo. São eles:

 

 – Ciência e Tecnologia, que se transformam e transformam o mundo a cada dia e, assim, mudam paradigmas, levam-nos a uma reflexão mais aprofundada da realidade e a rediscutir valores. Atualmente, é difícil pensar em Ciência e Tecnologia sem considerar as dimensões sociais, 2 religiosas, políticas, econômicas, culturais e ambientais que estão diretas ou indiretamente relacionadas a elas.

– Mundo do Trabalho, que representa um significativo valor na sociedade, devendo ser, em primeiro lugar, objeto de realização pessoal, ao mesmo tempo em que é meio de sobrevivência. O sentido do trabalho humano, idealmente associado à realização e à transformação da realidade em favor de todos, especialmente dos empobrecidos, perde-se diante da exigência do fazer sempre mais e de modo acelerado. Com a perda da dimensão criativa e criadora do trabalho, resta a sensação do vazio, da incompletude.

 – Produção, Consumo e Sustentabilidade, que conforme conhecemos, não têm sido capazes de gerar o progresso que erradicaria a pobreza do mundo, tratando o ambiente com uma racionalidade que entende como inesgotáveis as fontes de recursos naturais, mostrando-se incapazes de romper o círculo vicioso e reprodutivo do sistema, o que se daria promovendo a inclusão, perpetuando a exclusão e tornando-se obstáculo ao objetivo de real erradicação da pobreza e a redução das desigualdades. Progresso e sustentabilidade não estão necessariamente em posições antagônicas. Aquele pode ser entendido como o resultado de um processo de transformação que não renega a importância do crescimento econômico, da geração e distribuição de riquezas e da necessidade de criação de espaços de trabalho humano, podendo fazer isso alinhando-se à sustentabilidade, ao propor outras formas de produção e consumo.

– Relações Sociais – Exercício do Poder e Realização Humana, pois dentre as muitas tarefas exigidas pela Escola atualmente, impõe-se a necessidade de formar cidadãos conscientes para conviver de forma integrada, afetiva, ética, democrática, participativa e solidária, mulheres e homens atuantes no mundo do trabalho e na sociedade. Para tal, urge definir o que se espera das relações sociais, das relações de poder e da possibilidade de que cada indivíduo se realize pessoalmente. O aprendizado das relações sociais na vivência das práticas escolares está interligado com a Família. Quando esta sofre grandes mudanças, as práticas escolares sofrem transformações, o que, muitas vezes, obriga a refletir e aprofundar a percepção para a formação de um novo ser, vivendo numa nova coletividade. Por outro lado, a ressignificação do poder passa por uma compreensão ampliada do seu sentido, em que o exercício do poder seja percebido como serviço - oportunidades, liderança e construção compartilhada da autonomia e de responsabilidades.

 

Dentro dessa perspectiva, o CSVP promove várias ações que consistem em uma série de projetos de ações solidárias que visam ao amparo a comunidades carentes e à diminuição das desigualdades sociais. Seguindo uma das linhas de ações do PPP, “Estimular o engajamento de toda a Comunidade Educativa em projetos institucionais, sistemáticos e graduais que favoreçam a vivência da solidariedade concreta, como sinal de responsabilidade e compromisso com as 3 causas dos que sofrem com a exclusão e injustiças sociais, especialmente os empobrecidos. ”, os alunos e as alunas veem nestes projetos uma oportunidade de educação para a solidariedade e de conhecimento da realidade que os cercam. Para isto, estamos sempre em contato com grupos solidários aos quais possamos nos unir e desenvolver um trabalho efetivo com os alunos e as alunas. Foi assim com um grupo de educadores da Vila Kennedy, em 2015 e 2016, na campanha de Páscoa para os alunos da escolinha do Dona Marta, em 2017 e, atualmente, junto à ONG TETO.

 

A parceria com a ONG TETO, organização criada em 1997, no Chile, que atua em 19 países da América Latina e no Caribe, buscando superar a pobreza em que vivem milhões de pessoas nas comunidades precárias, procurando o desenvolvimento comunitário por meio da ação conjunta entre moradores e moradoras de assentamentos precários e jovens voluntários. Atualmente, no Rio de Janeiro, a organização está presente em seis comunidades: Jardim Gramacho, Parque das Missões, Vila Beira Mar, em Duque de Caxias, Canal de Anil e Guarani, em Jacarepaguá, e Portelinha, em Santa Cruz.

 

O Programa de Voluntariado Colegial, ao qual o CSVP se agregou, visa aproximar a realidade do jovem e da jovem estudante colegial com a realidade de comunidades que vivem em situação de extrema pobreza, estimulando, assim, que os alunos e as alunas se tornem cidadãos mais críticos e atuantes. Um dos principais e primeiros projetos de mobilização é a construção de moradias de emergência, que consiste em um mutirão de dois dias ou mais, durante os quais são construídas moradias de emergência pré-moldadas para famílias de alta vulnerabilidade social.

 

O CSVP participou da construção de uma moradia de emergência, em julho, e de outra, em novembro, por meio de duas equipes, uma para cada construção, compostas de alunos e alunas, de pelo menos um responsável da escola e liderada por dois voluntários ou voluntárias experientes da TETO, previamente capacitados para tal.

 

O desenvolvimento do projeto se deu em etapas diversas, sendo a primeira delas de conscientização da comunidade escolar por meio de uma apresentação do trabalho da ONG TETO para todos os alunos e as alunas do Ensino Médio do Colégio, em março de 2018. Em seguida, deu-se início à etapa de sensibilização dessa comunidade, a fim de arrecadar o dinheiro necessário para custear a primeira construção. Os alunos e alunas do 9º Ano e Ensino Médio do CSVP tinham por objetivo arrecadar R$ 7 500,00. Para tal, uma vez por semana, passavam um cofrinho, em formato de uma casa, nas salas, após o recreio, para recolher a doação dos que podiam e desejavam contribuir, dentre estes funcionários em geral.

 

 Após quatro meses de campanha intensa nas salas de aula passando o cofrinho todas as semanas após o lanche, contando ainda com a ajuda de algumas famílias e com parte da 4 arrecadação da coleta da missa do Encontro da Família Vicentina, o objetivo foi inteiramente alcançado.

 

 Outra etapa, em maio, consistiu numa ida à comunidade Jardim Gramacho onde uma equipe formada por dois professores, cinco alunos e alunas do 2º e do 3º anos do Ensino Médio, quatro da Educação de Jovens e Adultos e uma ex-aluna, visitou várias casas de moradores para fazer levantamento das suas condições de vida, assistido por voluntários da TETO.

 

Assim, representados por um grupo de dez alunos e alunas e um professor, o CSVP participou da construção durante o recesso escolar de meio de ano.

 

A experiência vivida por alunos, alunas, professores, professoras e responsáveis envolvidos foi deveras enriquecedora, conforme se pode observar nos depoimentos colhidos junto ao grupo, que estão apresentados no anexo 2.

 

 Então, a fim de possibilitar essa vivência a outros alunos e alunas, além de amparar mais uma família, o CSVP envidou todos os esforços para a construção de uma nova moradia em novembro de 2018. As etapas para essa empreitada seguiram o mesmo modelo daquelas realizadas visando à construção em julho, ou seja, toda a comunidade escolar foi convidada a se unir à nobre causa por meio de contribuições e campanhas de conscientização e arrecadação de recursos.

 

 A partir da venda de muitas rifas, de doces, da coleta de muitas doações durante a feira da qualidade de vida, com a ajuda do Bazar da Pastoral e da Comunidade Vicentina durante a missa, o objetivo de arrecadar quantia de R$ 8 000, 00 foi alcançado com louvor!

 

Assim, no final de novembro, foi feita a construção de uma nova casa em Vila Beira Mar, Duque de Caxias.

 

Ainda que possa parecer pouco e, de fato é, a construção das duas casas e o engajamento necessário para realizá-la foi de extrema relevância para ilustrar que se pode pensar em um país com menos injustiça e pobreza, partindo de ações locais, miúdas. Foi uma experiência transformadora vivenciada por meio da participação de diferentes atividades, envolvendo a comunidade escolar e os moradores e moradoras das comunidades atendidas.

 

1.2 Objetivos da Prática Eficaz

 

Superar a situação de pobreza em que vivem milhões de pessoas nas favelas mais precárias, ajudando a promover a formação de jovens voluntários e voluntárias por meio do vínculo com os moradores e moradoras das comunidades, possibilitando o desenvolvimento de valores como solidariedade, convicção, diversidade, otimismo e excelência.

 

1. 3 Público Alvo Atingido

 

O projeto desenvolvido foi bastante amplo, envolvendo nas construções toda a comunidade escolar, com a participação mais direta de alunos, alunas e docentes do Ensino Médio no planejamento e na gestão e, especificamente, de alunos e alunas do 2º e 3º anos do 5 Ensino Médio, docentes, pais e responsáveis, atendendo duas famílias que viviam em condições de total vulnerabilidade humana nas comunidades de Jardim Camacho e Vila Beira Mar.

 

Para ler o case completo, clique aqui!

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