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Gestão Educacional

Projeto: “Escola Que Cuida!”

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Meu nome é Ana Líria de Souza, mãe de gêmeas em idade escolar. Sou Enfermeira, professora universitária e educadora em saúde há mais de 20 anos!

 

Você sabia que as crianças e adolescentes não fazem parte da população mais acometida pela pandemia, mas deve-se estar alerta, pois elas podem ser acometidas e podem evoluir para as formas mais graves da doença, segundo a Fiocruz?

Um estudo publicado no início de março de 2020 sugere que as crianças são tão propensas a se infectarem quanto os adultos, mas apresentam menos sintomas ou risco de desenvolver doença grave.

Mas o afastamento do ambiente escolar, também apontado em evidências, traz prejuízos às crianças e adolescentes como rendimento escolar, desenvolvimento das capacidades sociais, vínculo aluno-professor, importante para a aprendizagem, e saúde mental. Vale ressaltar que o Brasil foi um dos países mais refratários a retomar as aulas presenciais, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), composta de 40 países que, em sua maioria, retornaram às aulas em julho de 2020.

 

A missão das instituições de ensino na retomada às aulas é, sem dúvida, orientar e disseminar as informações junto aos alunos/estudantes nas questões relacionadas à proteção da infecção pelo coronavírus. Além das medidas básicas para um retorno seguro ao ambiente escolar, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social de 1,5 metro, é importante que a escola, pais ou responsáveis acompanhem a presença de sintomas respiratórios como febre, tosse, dor de garganta, espirros, redução do olfato, para assim protegerem seus filhos e protegerem aos outros.

 

A certeza diante de tantas decisões e evidências é que plano de retomada às aulas seja organizado e implementado por boas práticas de forma segura seguindo o modelo do ensino híbrido (ensino virtual e presencial) e com atenção aos alunos/estudantes com doenças crônicas: asma, hipertensão e diabetes, síndromes, disfunções da imunidade e cardiopatias congênitas.

 

Entre as boas práticas, definir os grupos prioritários por vulnerabilidade, seja por riscos de agravos a saúde física, emocional ou social, entendendo as ações de autocuidado, nutrição saudável e de vacinação, por exemplo, ainda é considerado um grande passo a ser dado.

 

Neste contexto surge o meu incômodo: sabendo que as escolas desempenham papel fundamental na formação dos estudantes, na percepção e construção da cidadania e no acesso às políticas públicas, poderia exercer, também, a prática do monitoramento da saúde de seus alunos de forma sistemática e preventiva. Assim, por meio de um breve questionário, gostaria de compreender como as estratégias provenientes da escola poderiam ajudar?

 

As questões desta pesquisa tratarão de entender a percepção dos gestores escolares sobre a possibilidade de monitoramento da condição de saúde dos alunos na escola, a partir de ações lúdicas, bem como o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento destes. Os dados servirão como subsídio para O Projeto ESCOLA QUE CUIDA, com foco na identificação e na vigilância de práticas de risco à saúde, por meio do monitoramento contínuo, estimulando a promoção de hábitos saudáveis e autocuidado dos alunos, professores e demais membros da comunidade escolar.

Convido aos gestores escolares a participarem, respondendo a pesquisa que se encontra no link a seguir: https://forms.gle/xsg82rQqiQQVQGj8A - Apoio: Prisma Digital Ltda.

Ana Líria de Souza é professora universitária e educadora em saúde há mais de 20 anos.

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