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Nesta edição do HUMUS News temos o prazer em compartilhar a prática do Ensino Superior, classificada como bronze, na categoria Gestão Administrativa do PNGE 2018. Conheça abaixo um pouco do trabalho da Faculdade Cesusc:

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HISTÓRICO DA PRÁTICA EFICAZ: Em 2015, o índice de inadimplência nas Faculdades Privadas foi de 8,8%. Segundo o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), uma das explicações para a alta era a crise econômica e política que o país enfrentava.

 

Na época diversos veículos de comunicação de massa já retratavam o cenário de inadimplência e incertezas com relação ao futuro do Programa do Governo Federal, o Fies - Fundo de Financiamento Estudantil.

 

O cenário na Faculdade Cesusc era semelhante, alcançando o índice de 8,06%, totalizando o valor R$ 672.823,27 de mensalidades a receber, no primeiro semestre daquele ano no Curso de Direito.

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Veja os gráficos: Inadimplência em 2015-1 atingiu 8,06% sobre a receita bruta semestral.

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Neste outro gráfico é possível perceber a escalada da inadimplência no Curso de Direito da Faculdade Cesusc ao longo dos anos até 2015-1.

 

A redução do número de novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) também foi apontada como uma das causas para o aumento da inadimplência. Segundo a Semesp, entre 2014 e 2016, o número de estudantes que ingressaram no Ensino Superior pelo Fies caiu de 730 mil para 250 mil.

 

Diante do cenário apresentado no primeiro semestre de 2015, era necessário definir um foco de atuação no qual os esforços das equipes seriam concentrados, a fim de reverter o quadro e servir como base, posteriormente, para ações correlatas em outros cursos de graduação da Instituição.

 

Como a Faculdade Cesusc tem o maior número de alunos (cerca de 70%) concentrado em apenas um Curso de Graduação, o Curso de Direito, rapidamente foi percebido o impacto na receita e que as ações e estratégias deveriam iniciar por esse curso, evitando a volatilidade do mesmo. A partir desse momento foi iniciada uma série de práticas intitulada: “Captação e Retenção de Alunos e a Gestão da Inadimplência no Curso de Direito”.

 

OBJETIVOS DA PRÁTICA EFICAZ: A proposta da prática era reverter o cenário apresentado em várias frentes de trabalho, reduzindo a inadimplência, melhorando a captação e retenção de alunos do Curso de Direito e, consequentemente, reduzir a evasão.

 

Para o sucesso da prática era necessária a exposição do problema e a transparência das informações para todos os Coordenadores, Gestores e técnicos-administrativos envolvidos, a fim de garantir o êxito das ações e práticas que seriam desenvolvidas.


PÚBLICO ALVO ATINGIDO: Diante do cenário apresentado no primeiro semestre de 2015, era necessário definir um foco de atuação, no qual os esforços das equipes seriam concentrados, a fim de reverter o quadro e servir como base, posteriormente para ações correlatas em outros cursos de graduação da Instituição.

 

Como a Faculdade Cesusc tem o maior número de alunos (cerca de 70%) concentrado em apenas um Curso de Graduação, o Curso de Direito, rapidamente foi percebido o impacto na receita e que as ações e estratégias deveriam iniciar por esse curso, evitando a volatilidade do mesmo. Logo, o público-alvo foram os alunos do Curso de Direito.

 

Para ler o case completo, clique aqui!

A Escola AEJA-MACK também se destacou no PNGE 2018, obtendo o prêmio bronze do Ensino Básico na categoria: Gestão Acadêmica.

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HISTÓRICO DA PRÁTICA EFICAZ: O programa de Educação de Jovens e Adultos do Mackenzie foi criado em 1947, pela Escola de Engenharia. Ao longo de tempo, passou por várias etapas, buscando um novo modelo de educação para adultos que saísse do tradicional, ou seja, que não apenas oferecesse conteúdos mínimos para aqueles que se encontravam fora do processo escolar, concedendo um diploma pela certificação rápida. Mas, a visão era trazer conteúdos relevantes para a vida do aluno que o habilitasse a, realmente, se inserir no processo acadêmico, despertando-o, devolvendo sonhos, deixando-o apto para a continuidade dos seus estudos, quer seja técnico ou superior, se desejasse.

 

A busca pelo ensino significativo e transformador para o aluno de EJA, considerando todo o diferencial que o público apresenta, características comuns a todos que trabalham e estudam e que não tiveram acesso ao ensino básico na idade regular, foi sempre uma preocupação desde da coordenação à equipe de professores. Todos tinham um compromisso de “fazer valer” o retorno desse aluno à sala de aula, e sabíamos que o estímulo seria o diferencial para que esse aluno não desistisse e tivesse sua autoestima valorizada.

 

 Estimular o aluno a aprender, dentro do contexto de EJA, é um componente indispensável à prática pedagógica, pois isso incentiva o aluno a enfrentar as diversas dificuldades que se interpõem entre ele e o aprendizado, desde questões como o cansaço, finanças, família, como também questões relacionadas ao próprio aprendizado, uma vez que o estímulo faz com que o aluno sinta que aprende e que pode aprender.

 

 

Pensando nessa prática, a partir do ano 2009 foram introduzidos os Projetos por Séries em todo o segmento escolar, desde o Fundamental I ao Ensino Médio. Para desenvolver o Projeto de Série, cada professor responsável pensou na aplicação de um determinado conteúdo da série com a vivência do aluno do EJA, com um perfil multidisciplinar e colaborativo. As atividades foram planejadas dentro da vivência do aluno, atendendo a realidade escolar, as necessidades percebidas e o programa curricular adotado.

 

Dentro das necessidades apresentadas pelos alunos na escola, estão: dificuldades de expressar sua história de vida, compreender os textos jornalísticos, ou seja, pouca vivência com o jornal, raciocínio matemático não desenvolvido, pouca informação sobre como cuidar melhor da sua saúde, entre outros fatores.

 

Diante dessas constatações, os professores pensaram ações para desenvolverem seus conteúdos de forma que o aluno conseguisse vislumbrar aplicação prática e breve às situações-problemas. Desta forma, cada projeto adotou uma metodologia própria, atendendo a conteúdos e avaliações específicas, com turmas distintas.

 

Assim, foram desenvolvidos os seguintes projetos de séries:

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OBJETIVOS DA PRÁTICA EFICAZ: O trabalho com projetos no ensino é uma estratégia que já vem dando resultados, principalmente porque desperta o interesse para o aprendizado. Quando estamos falando de alunos adultos, os Projetos de Séries vêm ajudar para que os conteúdos aprendidos, de fato, façam diferença e tenham relação com o dia a dia do aluno, pois ele busca uma escola que contribua para melhorar sua vida.

Com esse olhar para o humano, e sua humanização contínua, a Escola AEJA-Mack percebe não apenas sua função de preparação para o mercado de trabalho, mas, antes de tudo, seu papel na formação geral do aluno. Nesse contexto, as ações foram desenvolvidas em cada seguimento do nível escolar (Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio), com o objetivo de:

 

  • Promover o resgate da própria identidade, da singularidade, das potencialidades e dos sonhos e do cuidado consigo mesmo.

  • Apresentar e discutir a realidade a partir da leitura da mídia impressa.

  • Incentivar a participação do aluno como produtor de conteúdo que expresse seu posicionamento individual por meio de atividades escritas.

  • Despertar para a sensibilidade e apreciação da literatura.

  • Proporcionar ferramentas para a aprendizagem da matemática.

 

Além disso, todas as ações desenvolvidas pretendem proporcionar a participação de toda a comunidade escolar, contribuindo para o desenvolvimento da autoestima, sentimento de pertencimento do aluno à escola pelo acolhimento e interesse.

 

PÚBLICO ALVO ATINGIDO: De maneira geral, os Projetos de Série proporcionam a inclusão de todos os envolvidos no contexto escolar. Porém, é preciso destacar que o público da EJA tem como principal caraterística a heterogeneidade. São adultos a partir dos 15 anos (Séries Iniciais) ou 18 anos (Ensino Médio) até 80 anos que podem estar na mesma sala de aula. Além disso, são pessoas que estão buscando os estudos por diferentes motivos: ser promovido no trabalho; fazer um curso técnico ou superior, ter uma profissão, se sociabilizar, ajudar os filhos no dever de casa, recuperar um sonho de estudar etc. Essa diferenciação é muito significativa no trabalho pedagógico, pois os temas trabalhados nos Projetos de Séries precisam contemplar diferentes interesses e indivíduos.

 

Vale ressaltar que os alunos ingressam na escola por meio de uma avaliação diagnóstica para identificar seu nível de conhecimento a respeito dos conteúdos básicos para a série que deseja cursar. Após essa etapa, observa-se as vagas disponíveis e os alunos que estão aptos para preenchê-las.

 

Os alunos moram em várias regiões da cidade de São Paulo, muitos vêm de bairros distantes e, por trabalharem nas proximidades, optaram por estudar na Escola AEJA-Mack, já outros moram em outras cidades, como Embu das Artes, e, por gostarem da escola, fazem um esforço para continuar conosco. Sobre a situação social, é importante destacar que os alunos, em sua maioria, exercem as seguintes profissões: porteiro, diarista, cuidadora de idoso, passeador de cães, vendedor, pintor, também, em um número menor, empresário e do lar.

 

Todos os alunos matriculados participaram do projeto, sendo assim discriminados:

 

1 - Número de alunos por turnos, níveis de escolaridade e modalidades de ensino da Escola AEJA-MACK – Ano letivo 2017.

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Para ler o case completo, clique aqui!

As inscrições do PNGE 2019 estão abertas e vão até 31/01/19.

Garanta a participação gratuita de sua instituição pelo site: www.humus.com.br/pnge

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