O case vencedor divulgado nesta edição é da categoria: Gestão Acadêmica e foi classificado como ouro
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Educação e Informação

O case vencedor divulgado nesta edição é da categoria: Gestão Acadêmica e foi classificado como ouro

Atualizado: 23 de abr. de 2020



Universidade Empreendedora: Habilidades para uma nova economia

Histórico da Prática Eficaz


O Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS/MG – possui como valores institucionais a prestabilidade, a excelência e a inovação. Destaca-se em suas ações, a busca pelo atendimento de um de seus propósitos, expresso na missão institucional, que é formar pessoas socialmente responsáveis, contribuindo com o desenvolvimento das regiões em que atua.


Assim, já possui em seus cursos de graduação as disciplinas de “Empreendedorismo”, “Criatividade e Inovação”, entre outras que favorecem a disseminação e vivência da cultura empreendedora. Destaca-se que o foco no empreendedorismo começou em 2008, com a inserção das disciplinas mencionadas, contudo, em 2014 a instituição deu um salto qualitativo com a criação do Núcleo de Empreendedorismo do UNIS – NEUNIS, que naquele ano obteve grande êxito no envolvimento dos alunos, participação dos professores e comunidade. Reflexo dessas ações foi o recebimento do prêmio Cultura Empreendedora SEBRAE (2015), sendo eleito o melhor projeto do estado de Minas Gerais. As ações foram crescendo em qualidade e participação nos anos de 2015 e 2016.


Em 2017, o NEUNIS foi totalmente redimensionado, ganhou status de departamento, nascendo assim o Centro de Empreendedorismo Pesquisa e Inovação – CEPI. Tal iniciativa permitiu o “aprender a fazer”, o “aprender a aprender”, a reflexão crítica sobre empreendedorismo, além da pesquisa científica.


O grande objetivo é enfrentar o desafio de relacionar teoria e prática, aproximar o empreendedorismo e a inovação para o cotidiano de formação, para a pesquisa e a extensão. Nesse sentido, o UNIS por meio do CEPI demonstrou o que entende por formação contextualizada, uma vez que, formar empreendedores ultrapassa montar um(a) negócio/empresa. O que está por traz é a busca pelo desenvolvimento de alunos críticos e reflexivos, capazes de repensar a própria prática, descobrirem necessidades da comunidade, repensarem a formação, assumirem postura ética e capazes de construir novos espaços para atuação profissional e geração de renda. Por esse viés, nesse ano de 2018, o Unis reforçou três estratégias para proporcionar uma experiência educativa mais rica e mais alinhada às mudanças sociais e no mundo do trabalho.


À prática, portanto, cabe entre outras coisas: I) Proporcionar experiências e ambientes inovadores aos alunos e comunidade contribuindo para a formação de empreendedores que levarão o conhecimento para o desenvolvimento regional; e, II) Criar ambientes propícios para o aprendizado de habilidades subjetivas, que fazem a diferença na capacidade do aluno gerenciar sua própria carreira, contribuindo também para mais um diferencial da instituição.


A necessidade do ambiente e das experiências justifica-se principalmente porque a tecnologia tem acelerado as transformações na sociedade. Repare que os computadores, aplicativos e inteligência artificial cada vez mais fazem tarefas para nós, e automatizarão milhares de serviços feitos por pessoas hoje, restando ao mercado as funções intelectuais e de planejamento – o que exige muito mais habilidades. Para uma das maiores empresas de consultoria estratégica do mundo, a McKinsey, de 30% a 50% dos empregos serão tocados por robôs nos próximos dez anos.


A educação tradicional ainda se preocupa muito com a capacidade técnica nos currículos, acreditando que é por meio dela que o egresso alcançará crescimento financeiro e oportunidades. Mas uma frase que se torna cada vez mais real é que “as empresas contratam pelo currículo e demitem pelo comportamento”.


Juntando a velocidade de adoção das novas tecnologias, novos modelos organizacionais e o nível crescente de estímulo que as pessoas vivem, no futuro próximo haverá uma forte ênfase no aprendizado contínuo e destaque aos trabalhos multifuncionais e baseados em equipe (relatório do McKinsey Global Institute, “Skill Shift: Automation and the Future of Workforce”).

Ou seja, a educação precisa oferecer espaço para um aprendizado personalizado e relevante para diferentes contextos e áreas do conhecimento. Tais espaços vão muito além de ler artigos e assistir vídeos, mas convidam os alunos a co-criar e participar do processo, o que é uma parte crítica no desenvolvimento das habilidades da Nova Economia.


Para enfrentar a Quarta Revolução Industrial, os alunos precisam desenvolver competências, as “soft skills”, que são habilidades subjetivas, adquiridas em experiências de vida e muito relacionadas à inteligência emocional das pessoas. Considerando esse cenário de disrupção, o Fórum Econômico Mundial (e várias outras pesquisas e instituições) divulgou quais seriam dez habilidades básicas até 2020:

1. Resolução de problemas complexos

2. Pensamento crítico

3. Criatividade

4. Liderança e gestão de pessoas

5. Trabalho em equipe

6. Inteligência emocional

7. Julgamento e tomada de decisões

8. Orientação a serviços

9. Negociação

10. Flexibilidade cognitiva


Quando se observa que todas as habilidades são comportamentais, algo deve mudar no modo de ensinar profissões. No esquema abaixo segue um histórico da construção de práticas que reforçam o aprendizado autônomo e focado na carreira dos alunos:



Atribuições dos Públicos Envolvidos:

Professores – engajamento nas ações de divulgação e orientação dos alunos, se capacitar e praticar uma educação empreendedora;

Vice-reitoria – Aporte financeiros e pedagógicos para as ações;

Alunos: Participação nos eventos, desenvolvimento de projetos de inovação, interação com outros alunos, empresas e pessoas envolvidas;

SEBRAE – Parceria na Capacitação e Orientação dos alunos e professores, parceria na realização de eventos.

Equipe CENTEV/UFV – Parceria na mentoria de alunos e professores durante eventos.

Gestores e Coordenadores de Curso – Sensibilização para envolvimento dos professores;

Equipe CEPI – Planejamento, Realização e Avaliação de todas as etapas do Projeto.

Resultados alcançados em 2018 (Relação de ações gerais nos anexos - Tabela 1):

1. Envolvimento direto de 500 alunos da instituição, de diversas áreas (Negócios, tecnologias, saúde, engenharias, pós-graduação, EAD).

2. Execução de 7 eventos de inovação somando participação de 910 pessoas, levando capacitações extras e possibilidade de conteúdos complementares para os alunos e comunidade.

3. Exposição da marca Unis na comunidade, tanto em matérias jornalísticas publicadas em veículos de circulação regional bem como nos eventos Dev Fest (google) e StarteSe Day (portal StarteSe).

4. Estímulo à criação e desenvolvimento de ideias com potencial para transformarem-se negócios reais, logo, estímulo ao empreendedorismo.

5. Alinhamento com os valores institucionais da inovação e excelência.

6. Parceria com empresas e trabalho colaborativo expõem os alunos aos desafios do mercado em uma nova economia.

7. Resultados bastante satisfatórios (notas 5 e 4) nas avaliações in loco do Ministério da Educação ao considerar os itens métodos ativos de ensino e Produção científica, cultural, artística ou tecnológica.

8. Apoio de 7 projetos de Startups no coworking, estratégia que se fortalecerá incluindo a parceria com o Centev/UFV a partir de fevereiro.

9. Fortalecimento das conexões com a comunidade, por meio dos eventos e da disponibilidade de um escritório compartilhado a baixo custo no shopping da cidade (coworking).

10. Primeiro espaço de Coworking da Cidade de Varginha, incluindo a população e os alunos na era da mobilidade e do compartilhamento, contribuindo para exercitarem habilidades comportamentais.

11. Primeira patente oriunda de projeto apoiado e desenvolvido por meio do programa.

12. Ambiência e oportunidades para desenvolvimento de “soft skills”, contribuindo para uma educação mais alinhada às exigências de um mundo em disrupção.

13. Aumento das chances de novos projetos ganharem espaço no mercado, pois o coworking proporciona troca de informações com empresas que complementam seus serviços (fornecedores ou intermediários) e potenciais clientes.

Objetivos da Prática Eficaz.

O objetivo da “Universidade Empreendedora: Habilidades para uma nova economia” é desenvolver a próxima geração do sul de Minas, frente às mudanças na economia mundial. Todos os elementos que levam ao sucesso e capacidade criativa dos nossos egressos são dependentes do meio em que estão inseridos, ou seja, o desenvolvimento de habilidades para gerar inovação depende da existência e articulação de estímulos importantes no ambiente acadêmico: Espaço de coworking, desafios e acompanhamento prático. O Centro Universitário se reconhece como uma Instituição empreendedora e assume a responsabilidade de ser um motor para o desenvolvimento econômico regional. Os objetivos da prática realizada de agosto de 2018 a janeiro de 2019 são: I) proporcionar experiências e ambientes inovadores aos alunos contribuindo para a formação de empreendedores, que levarão o conhecimento para o desenvolvimento regional; e, II) criar um ambiente propício para o desenvolvimento de habilidades focadas em na nova economia, sendo as principais: o pensamento crítico, a criatividade, a comunicação e a colaboração.

Público Alvo Atingido

Alunos do UNIS de cursos superiores de graduação e pós-graduação;

Professores e colaboradores do Unis;

Equipe do Sebrae/MG;

Equipe do Centev/UFV

Via Café Garden Shopping de Varginha;

Comunidade de Varginha;

Empresários da região.



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A Pandemia do Novo Coronavirus e as Estratégias Educacionais
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