Inovação na prática: como transformar intenção em resultados?
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Educação e Informação

Inovação na prática: como transformar intenção em resultados?

Inovar é imprescindível, mas o gestor precisa encontrar o equilíbrio entre tomar os cuidados necessários e colocar suas ideias em ação

 

Pensar em inovação é indispensável para o sucesso educacional. O estudo Innovation Trends in Education, realizado pelo instituto ICEMD, demonstrou que a implementação de metodologias de ensino inovadoras pode melhorar a participação, a atenção e a retenção do conhecimento dos alunos.

 

Porém, o Brasil não parece acompanhar essa tendência. Os Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação 2022 demonstraram que, de 2019 a 2020, houve queda de 8,2% no investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil, tanto nas empresas públicas quanto nas privadas.

 

É claro que é preciso tomar cuidado antes de entrar em um processo inovador. Junior Borneli, fundador da StartSe, a maior empresa de lifelong learning especializada em negócios do Brasil, disse em uma entrevista ao Kritikê Podcast que toda inovação caminha em uma área cinzenta entre o que pode ou não pode ser feito. À medida que esse projeto cresce, fica cada vez mais difícil estabelecer esses limites. Por isso, é necessário muito planejamento e reflexão.

 

Como colocar em prática um projeto de inovação?

 

Uma das ações é parar de fugir de coisas novas. Junior Borneli comentou no podcast que grande parte das empresas brasileiras não são rápidas o suficiente para acompanhar as atualizações internacionais. Muitos líderes estão acostumados à rotina e ao status quo, se assustando quando uma nova ferramenta aparece e tentando evitá-la a qualquer custo, por conta do desafio de encarar uma readaptação.

 

Por isso, é preciso mudar essa mentalidade e buscar entender e estudar como esses recursos podem ser utilizados a favor da potencialização da instituição. “Não dá para lutar contra. Você tem que criar uma cultura de transformação contínua dentro da empresa”.

 

Além disso, às vezes, é preciso deixar a razão de lado para obter soluções. Uma pesquisa realizada em conjunto com a Universidade de São Paulo, o Imperial College e a Montpellier Business School demonstrou que a intuição cumpre um papel importante para a inovação. Ela ativa áreas do cérebro que podem auxiliar nos momentos em que o empreendedor não consegue sair do lugar.

 

No entanto, após essa coleta de ideias, é preciso voltar a utilizar a parte racional da mente para saber como implementá-las. Essa articulação de habilidades é importante para que o gestor não entre em um caminho sem saída ou caia em um problema que não saberá resolver.

 

Os principais cuidados ao tomar o risco de inovar

 

É preciso se preparar para possíveis crises com bastante antecedência. “Lembre-se de cavar o poço bem antes de sentir sede”, declara Junior em uma conversa com a empresária Cris Arcangeli. Se o gestor deixar tudo para a última hora, o processo será feito de forma desesperada e rápida, sem a devida ponderação e cautela.

 

Além disso, ele diz que a persistência é diferente da insistência. Ao procurar não desistir de um projeto que não está dando certo, é necessário elaborar novas estratégias e métodos, em vez de cometer os mesmos erros de sempre. Não se deve pensar em atravessar uma parede, mas sim contorná-la, para não ficar preso no mesmo lugar.

 

A união da tecnologia com a educação que traz resultados

 

Qualquer ferramenta nova que possa ser inserida na instituição deve ter sua aplicabilidade analisada a longo prazo. No Kritikê Podcast, Junior exemplifica que a popularidade da realidade virtual e do metaverso na pandemia só aconteceu porque as pessoas estavam impedidas de sair. “Essa ideia parecia genial quando a gente estava preso dentro de casa, sem poder fazer nada”, afirma o CEO. Porém, assim que todos retornaram à sociedade, perceberam que essas tecnologias não substituiriam os eventos presenciais.

 

Por isso, é importante investir em recursos que realmente aprimoram as formas de realizar uma tarefa, e não em soluções absurdas para problemas temporários. Mais do que uma tecnologia educacional que impressiona os olhos e ouvidos, ela precisa ativamente contribuir para o processo de ensino.

 



Junior Borneli falará sobre o tema “O amanhã te assusta? Como inovar saindo da intenção aos resultados?” no GEduc 2024. 





 

O GEduc é o maior Congresso de Gestão Educacional do país. Realizado pela HUMUS, empresa que desenvolve capacitações para gestores de universidades e escolas, o evento reunirá mais de 60 palestrantes e conteúdos inovadores para discutir o tema “Educação por essência: construindo trajetórias”. Serão três dias – de 03 a 05/04 – de imersão às novidades e tendências da área educacional. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo link



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A Pandemia do Novo Coronavirus e as Estratégias Educacionais
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