O novo perfil de líder para as instituições de ensino
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Educação e Informação

O novo perfil de líder para as instituições de ensino

Gestor deve estar comprometido com a melhoria da educação e maior equidade e inclusão, além de estar sintonizado com as grandes transformações do nosso tempo


As instituições de ensino fazem parte de um sistema complexo, com muitos stakeholders, cada um com suas necessidades, visões e vieses – o estado, a sociedade, a mantenedora, os professores, os alunos, os familiares e toda a equipe técnico-administrativa.

 

Além disso, possuem características muito peculiares, que as distinguem das demais organizações. Embora a maioria seja de instituições privadas, é forte o espírito público de quem presta um serviço social nobre, como educar.

 

E, hoje, elas têm de lidar com os constantes avanços tecnológicos, as inovações pedagógicas e as diversas demandas da sociedade, entre elas o desenvolvimento de competências técnicas e socioemocionais para formar uma geração que possa enfrentar os grandes desafios da humanidade. E tudo isso acontece num mundo que clama por equidade e inclusão.

 

Segundo Marcello Nitz, pró-reitor acadêmico do Instituto Mauá de Tecnologia, essas organizações requerem um perfil de líder conciliador, inspirador, que sabe tirar proveito da diversidade e comprometido com a evolução de todos da sua equipe. “Integridade e ética são inegociáveis para que se lidere pelo exemplo”, afirma.




 

“O líder deve ser fortemente comprometido com a educação, deve resistir às pressões que porventura o queiram desviar do caminho escolhido. E deve ser hábil na comunicação com todo o ecossistema educacional, negociando com empatia e sensibilidade e adaptando-se às constantes transformações”, acrescenta.

 

Líder do século XXI: integração de conhecimentos técnicos, pedagógicos e de gestão

 

Nitz reforça que, na era da educação digital e da constante evolução pedagógica, com as metodologias ativas no centro de debate, o papel do líder nas instituições de ensino precisa acompanhar essas mudanças. Ele também deve ter um olhar que contemple diferentes perspectivas para ser capaz de resolver os problemas que demandam soluções complexas, que envolvem diversas áreas do conhecimento e análises por diferentes ângulos.

 

Em relação aos recursos tecnológicos, o gestor tem que conhecer as ferramentas disponíveis, como sistemas de gerenciamento de aprendizagem, aplicativos educacionais, ferramentas de comunicação online e plataformas de ensino remoto, além do uso de dados na tomada de decisões. “É preciso estar constantemente buscando novas maneiras de incorporar a tecnologia para melhorar a experiência de aprendizado dos alunos e otimizar os processos administrativos”, destaca.

 

Sobre os aspectos pedagógicos, vem ganhando destaque os processos que colocam o aluno como protagonista da construção do seu conhecimento ao mesmo tempo em que articulam os conhecimentos aprendidos em sala de aula com a solução de problemas da vida real e incentivam o trabalho colaborativo. O líder deve entender essas diferentes abordagens de ensino e trabalhar em conjunto com coordenadores para desenvolver estratégias que promovam uma cultura de aprendizado centrada no aluno.




 

Também é importante que incentive o lifelong learning, a formação continuada e o desenvolvimento contínuo dos docentes. Isso se traduz em facilitar oportunidades de treinamento e capacitação, bem como promover uma cultura de reflexão e melhoria constante.

 

Nas universidades, é preciso ainda cuidar também de aspectos como internacionalização, oferecendo oportunidades para os estudantes cursarem parte da graduação no exterior e receber alunos e docentes estrangeiros, e pesquisa. Parcerias com empresas para estágio e vivência profissional e interação com a comunidade, com empresas júniores e ofertas de serviços relacionados às atividades dos cursos são outros aspectos importantes.

 

“Resumindo, o líder educacional do século XXI deve ser um facilitador, capaz de promover um ambiente de trabalho colaborativo e inclusivo e dialogar com todas as esferas. Isso envolve ouvir todos os seus interlocutores e incentivar a inovação e a equidade”, conclui.



Marcello Nitz falará sobre o tema “O líder nexialista para uma gestão de sucesso” no GEduc 2024.

 

O GEduc é o maior Congresso de Gestão Educacional do país. Realizado pela HUMUS, empresa que desenvolve capacitações para gestores de universidades e escolas, o evento reunirá mais de 80 palestrantes e conteúdos inovadores para discutir o tema “Educação por essência: construindo trajetórias”. Serão três dias – de 03 a 05/04 – de imersão às novidades e tendências da área educacional. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo link.




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